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terça-feira, 4 de junho de 2013

Confira Moção FURB FEDERAL aprovada no CONUNE


O Movimento FURB Federal foi oficializado em 2002, mas a luta por uma Universidade Federal no Vale do Itajaí conta com mais de 20 anos. Entendemos que o Ensino Superior público e de qualidade deve ser financiado pelo Estado e é chave inquestionável para o desenvolvimento da região e do Brasil como um todo. Por isso, quando o Governo Federal anunciou em 2003 um novo plano de expansão do Ensino Superior, o Movimento pela Federalização da FURB entendeu como uma nova oportunidade de consolidar as conquistas regionais no que se refere à Educação Superior. Desde então, 11 anos se passaram, e entre altos e baixos, o Movimento encontra-se num momento ímpar em sua história.

A Universidade não deve ser lugar de mera reprodução das desigualdades sociais, mas sim um ambiente de questionamento e propostas para que se promova a superação destes limites. Neste âmbito, desde 1964, quando consolidada a Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau, a região do Médio Vale do Itajaí foi testemunha de um avanço sem precedentes no que diz respeito ao desenvolvimento regional e a riqueza subjetiva da sociedade.

Sendo uma autarquia municipal, a FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau) é de caráter público, o que torna o alcance do PROUNI inviável no atual momento. Porém, a FURB sustenta a segunda maior receita municipal depois da Prefeitura, o que torna inviável para esta arcar com os custos do complexo, fazendo com quea Universidade mantenha mensalidades que muitas vezes não podem ser bancadas pelos estudantes durante todo o período de graduação.

Desde o início do Governo Lula contamos com pelo menos duas universidades que seguem o modelo de expansão também proposto pelo Movimento FURB Federal.Este modelo prevê cessão de professores e servidores técnico-administrativos, e incorporação de alunos pelos governos federal, estadual e municipal, conforme apêndice.

Em 2007, a Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo (FONF), que era mantida pela Autarquia Municipal de Ensino Superior (AMES), foi incorporada pela Universidade Federal Fluminense. Já em 2009, foi a vez do Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná (UNICS), uma universidade de caráter completamente privado, ser federalizado e passar a ser um campus do Instituto Federal do Paraná.

Os exemplos comprovam que os obstáculos à federalização da FURB não são jurídicos, mas políticos. A federalização da FURB e a sua inserção na política pública de expansão do Ensino Superior são legítimas e viáveis. Com ensino, pesquisa e extensão, a FURB possui qualidade e estrutura para agregar quase 15 mil alunos ao Ensino Superior público. Por isso acreditamos que a FURB, por ter forte inserção, reconhecimento e ser de fato pública, embora não gratuita, deve poder estabelecer em plenitude seu caráter de universidade pública.

O Comitê pró-Federalização da FURB continuará lutando pela criação das condições políticas necessárias para superar os obstáculos e as incompreensões que persistem, com a certeza da força e da justeza do pleito.

A Educação é um direito de todos. Com uma formação que possibilite às brasileiras e brasileiros o alcance aos recursos, não apenas materiais, mas de riqueza subjetiva, é que transformaremos meros expectadores da realidade em protagonistas de grandes transformações que reverberarão também no campo social e na construção de um Brasil mais digno.


Momento de entrega da moção FURB FEDERAL ao Ministro da Educação
Convocamos a todos @s estudantes do Brasil para se unirem à luta da expansão do alcance da Educação Superior pública de qualidade e à luta pela FURB Federal!

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