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sexta-feira, 1 de março de 2013

Protesto contra reajuste na UNIPLAC em Lages

O dia 28 de Fevereiro ficará marcado para o municipio de Lages-SC, mais de 700 estudantes fizeram manifestações contra o reajuste e exigram uma universidade com mais qualidade


O número absurdo de Universidades, Faculdade e Centros de ensino cresceu sem nenhuma medida de regulação do estado. Essas instituições representam a maior fatia das matrículas do ensino superior brasileiro em sua maioria são caracterizadas pela baixa qualidade do ensino, ausência de políticas de assistência estudantil, muitas vezes não apresentam qualquer incentivo a pesquisa e a extensão.

Com uma dívida em torno de R$ 20 milhões e sem receita para pagar, pouco mais de quatro anos após o início da intervenção, a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) deve agora explicar aos seus acadêmicos o reajuste na mensalidade, pois muitos consideram abusivo o aumento de 10,35%.

Além da hora atividade, a universidade também acumula dívidas com cinco instituições bancárias da cidade. Segundo o interventor, as negociações para o pagamento desta dívida especificamente, ainda não foram iniciadas, pois a universidade não tem capacidade para pagar.

Os estudantes que somaram no protesto querem que a Universidade retorne o desconte de 4% no pagamento adiantado da mensalidade que hoje chega a 2%. Além de uma Universidade comprometida com o desenvolvimento sustentável do país e com a superação das desigualdades sociais. Temos que valorizar os programas como FIES, ProUni, PIBID como políticas publicas de inclusão de uma juventude esquecida no passado e não o contrario. As Instituições tem o papel de se construída a partir das demandas de suas regiões e suas comunidades. Precisamos de uma formação plena com a garantia do tripé ensino, pesquisa e extensão, um quadro docente em regime de dedicação exclusiva, com valorização profissional, eleições direta para reitores diretores de centro e coordenadores de curso, paridade nos conselhos e um envolvimento efetivo com a comunidade.

Dérique Höhn avalia que é imprescindível que haja uma unidade da juventude que combata os tubarões de ensino presentes no parlamento brasileiro, que fazem da educação objeto de seus interesses financeiro, ainda acrescenta é necessário que avancemos para que haja regulamentação do ensino superior privado no Brasil.

O protesto contou com a participação de vários Centros Acadêmicos entre eles: CA de Medicina, CA de Direito, CA de Psicologia que fizeram uso da palavra durante o ato pra mostrar a indignação contra o reajuste. Também participaram do ato o Vereador Marcius Machado (que foi presidente do DCE por duas gestões) e o Vereador Domingos.


Educação não é mercadoria!!

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