A 2ª Marcha dos Catarinenses, realizada hoje, 30 de junho, à tarde pelas principais ruas de Florianópolis contou com cerca de 4 mil trabalhadores urbanos e do campo que, juntos, lutam pelo trabalho decente e a aplicação de políticas públicas voltadas para o trabalhador. Representantes de vários setores sindicais, sociais e estudantis estiveram presentes e se revezaram nas falas voltadas na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Este ano, a Marcha abriu, especialmente, espaço para os trabalhadores da Educação, em greve há 43 dias, para exigir a aplicação da Lei do Piso sem perdas de direitos. Professores representantes de quase todas as regionais participaram do ato, com faixas, bandeiras, camisetas e palavras de ordem reivindicando a valorização da educação pública, gratuita e de qualidade.
O Presidente da União Catarinense dos Estudantes-UCE, Dérique Hohn, fez uso da palavra e reforçou o fortalecimento da luta do magistério na busca de dignidade profissional e salarial, defendeu a educação de qualidade e falou que agora é a hora de intensificar a mobilização pelo cumprimento do piso. Em Nome da UNE falou Vander Rodermel que em sua fala frisou que todas as conquistas do povo Brasileiro foram com muita luta e resistencia, essa é mais uma demonstração que precisamos estar na rua mobilizando e lutando por direitos. Falou também Jose Adolfo em nomes da UBES-SC mostrando que os estudantes secundaristas estão junto com os professores nessa greve.
A Marcha teve início com uma grande concentração na frente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, seguida de uma caminhada pelas ruas principais de Florianópolis, passou na frente da SED onde prestou solidariedade aos professores acampados há três dias, contornou a Praça XV e finalizou na frente do Terminal Central de Florianópolis.
O objetivo da 2ª Marcha dos Catarinenses foi denunciar as precárias e insalubres condições de trabalho a quem são submetidos homens e mulheres catarinenses e brasileiros em geral. A longa jornada de trabalho, ritmo intenso de trabalho, exploração e maus tratos na zona rural e urbana também foram focos de protestos pelos participantes do grande ato organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais, que reúne
SINTE/SC, CUT, CTB, UGT, MST, UCE, UJS, UNE, FECESC, FETAESC, SITITEV, SIANTAEMA/SC, SINDICOM, SINTIAR, SINSEP, MUSA, STR, SINFREN, SINTRAFESC, MMTU, UNEGRO, FAMESC, BRISA, MMC.
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