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domingo, 14 de julho de 2013

UCE participa das mobilizações do dia 11 de julho em Santa Catarina



 Nessa quinta-feira (11/7), data batizada como o Dia Nacional de Luta das Centrais, estudantes e trabalhadores unidos fecharam as principais avenidas de Santa Catarina. 

Tanto na capital como no interior do estado, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas para se manifestarem de forma pacífica contra a atual política econômica, a redução dos juros, mais investimento em saúde, transporte e educação.


A manifestação no estado reuniu várias categorias profissionais. Servidores públicos, professores, metalúrgicos, motoboys, trabalhadores dos Correios, do saneamento, bancários e estudantes realizaram manifestações em defesa da redução da jornada de trabalho; do fim do fator previdenciário; reforma agrária; reforma política; 10% do PIB para educação pública; fim dos leilões do petróleo; fim do projeto de Lei que amplia a terceirização, transporte público de qualidade e reajuste digno para os aposentados. Os atos foram organizados pela CUT, CTB, Força Sindical, Conlutas, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Catarinense dos Estudantes outras centrais sindicais.


Para a presidenta da UNE, Vic Barros, hoje foi o dia de trabalhadores do campo, estudantes universitários e secundaristas dizer que não admitem retrocesso e que querem mais. “Estamos aqui para defender o Brasil, a soberania nacional, uma redução dos juros, e mais investimento na educação através da garantia dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal”, afirmou.
Para o presidente da UCE - SC, Dérique Hohn, destacou a importância da união entre os estudantes e os movimentos do campo e da cidade. “Os estudantes nunca deixaram de estar nas ruas e foi lá que conseguimos muitos direitos nos últimos anos. A hora é se unir para avançar mais”, disse.

Política Econômica

O ato realizado nesta quinta-feira pelas centrais sindicais do País foi também contra a política econômica vigente no país. “É excrescência aumentar a taxa de juros e punir a produção e o crescimento”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, citando a reunião de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic para 8,5% ao ano.






A UGT também condenou a decisão Copom em aumentar a taxa selic. De acordo com o presidente da entidade, Ricardo Patah, esse é o terceiro aumento deste ano e também o terceiro golpe da equipe econômica contra a produção e os empregos dos trabalhadores. “Ao estabelecer um novo aumento dos juros o Banco Central sinaliza que não mede esforços para atender o setor especulativo, mesmo que isso custe os empregos dos trabalhadores. Aumentar o juro foi mais uma decisão equivocada e demonstra que o Banco Central é um barco a deriva cujo comandante enlouquecido decidiu fuzilar a tripulação na tentativa de encontra o rumo”, divulgaram em nota.

O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana disse que o ato de hoje teve uma pauta definida e um objetivo claro: “Travar negociação com o governo federal e o Congresso Nacional a respeito de nossas bandeiras de luta”, disse.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT), disse que as centrais farão uma reunião amanhã pela manhã na sede da Força Sindical e devem fixar um prazo para que a presidente Dilma Rousseff atenda às reivindicações dos trabalhadores. “Senão, vamos começar a organizar uma greve geral”, afirmou.

União Catarinense dos Estudantes e União Nacional dos Estudantes 

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