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domingo, 23 de dezembro de 2012

COORDENADOR GERAL FALA SOBRE OS PREPARATIVOS PARA A 8ªBIENAL



Rafael Buda conta o que o festival reserva para os estudantes

A oitava edição do principal festival  estudantil da América Latina já está se aproximando. De 22 a 26 de janeiro,  Olinda e Recife, duas das mais belas cidades do Brasil, abrigarão a 8ª Bienal da União Nacional dos Estudantes e sua efervescente produção cultural.

Para todo festival engrenar, os preparativos contam com a colaboração e o entusiasmo do Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (CUCA). Lançado na Bienal de 2001, o CUCA é um projeto de continuidade das iniciativas culturais da UNE, dentro das universidades brasileiras, para além das suas bienais. Trata-se de uma rede com núcleos em 15 estados, promovendo ações em diversas linguagens como audiovisual, artes plásticas, literatura, teatro e música.

Para explanar um pouco mais sobre a relação entre o CUCA e o festival estudantil, o coordenador geral, Rafael Buda, concedeu uma entrevista exclusiva ao site da UNE. Pernambucano, Buda deixa claro que essa edição da Bienal  tem tudo para pesar uma tonelada. Confira:

Qual a importância do CUCA na articulação pra 8ª Bienal? Como está acontecendo essa articulação?
Desenvolver o diálogo com esses estudantes e estimulá-los a participar dessa experiência única é a importância do CUCA para o projeto. Como articulação,  estamos preparando caravanas por todo Brasil e estimulando as inscrições de trabalho nas mais diversas áreas para que todos cheguem afiados para participar de forma qualitativa dos debates sugeridos.

O que o CUCA está preparando pra Bienal?
Teremos momentos marcantes na Bienal: abertura, aula espetáculo e culturata. Serão eventos muito emocionantes.  Teremos o ’’Espaço CUCA’’ que vai ficar em um local muito agradável no Parque do Carmo e pretende reunir os veteranos para travar um debate sobre os novos desafios e perspectivas do projeto, organizar novos coletivos de CUCAs com os novos participantes, além de oficinas, atividades culturais e uma surpresa que só vai saber quem vier participar!

A cultura de Pernambuco estará em foco, já que é o estado sede do evento este ano?
Sem dúvidas, desde nosso homenageado, que é o grande Rei do Baião, até toda cultura rica e popular do estado de Pernambuco. Isso estará presente em toda Bienal em debates, oficinas, mostras, exposições, artistas convidados.

O CUCA nasceu durante a 2ª Bienal da UNE. Como você avalia o crescimento do circuito ao longo desses 11 anos dentro do evento?
Hoje estamos passando por um outro momento da nossa rede, de mais formulação e articulação dos nossos projetos. Somos Pontos de Cultura, Pontão de Cultura, Agente Escola Viva, Tuxauas, membros do CONJUVE e da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Tudo isso nos credencia para que consigamos dar passos mais largos. Estamos na fase final da elaboração do Plano Nacional de Cultura e Educação para a prática de Extensão. Observamos hoje que existe essa lacuna e que universidade e a troca de saberes são nossos lócus. Devemos assim, através dos projetos de extensão, desenvolver novas relações e estruturas em nossa rede. Portanto, temos muito trabalho em 2013 e muitos sonhos a realizar, o que faz com que isso oxigene os CUCAs dando mais fôlego para que cada vez mais pessoas participem do movimento.

A falta de planejamento estratégico para pensar cultura em nosso país ainda é evidente. De que forma o CUCA contribui para preencher essa lacuna?
As políticas culturais em nosso país vem avançando. Nos últimos 10 anos, tivemos uma série de iniciativas que desenvolveu redes, conceitos e propostas, tudo isso com a participação popular dos movimentos culturais. Estamos passando por um novo ciclo e um arrefecimento em algumas áreas, mas é possível identificar projetos que estão tendo continuidade significativa.

Sendo braço de cultura do movimento estudantil, pode-se dizer que o CUCA promove uma complementaridade entre cultura e educação?
Em nossas ações como Ponto e Pontão de Cultura, o CUCA sempre desenvolveu a troca de saberes entre a universidade e a comunidade/sociedade, rompendo os muros das instituições acadêmicas. Desse modo, foi possível refletir sobre a importância de promover constantemente esse diálogo e sua complementaridade entre cultura e educação.

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