De acordo com o ministro da Educação, apenas com a destinação de 100% dos royalties será
possível cumprir o que determina o Plano Nacional da Educação (PNE),
aprovado pela Câmara e em tramitação no Senado, sem que haja aumento da
carga tributária.
“Se hoje temos 5,1% [do PIB] em educação,
em dez anos, o que representa passar para 10% do PIB? Representaria, em
valores de hoje, R$ 215 bilhões a mais para educação. Como vamos chegar
a esse número? O Congresso vai criar novos impostos?”, questionou o
ministro, após reunião com líderes da base aliada na Câmara.
“Se não vamos criar novos impostos, como
vamos tirar de outras pastas para chegar a 10% [do PIB para educação]?
Não há como tirar nessa escala. Portanto, a única fonte nova de receita
concreta, que pode impulsionar verdadeiramente o Plano Nacional de
Educação, são os royalties do petróleo. Essa coerência é muito importante”, frisou Mercadante.
Está previsto para hoje à tarde o início do debate sobre o projeto de lei do Senado que trata da redistribuição dos royalties do
petróleo. Não há consenso sobre a matéria. Parlamentares das bancadas
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, principais produtores de petróleo
do país, defendem que a nova regra de divisão dosroyalties atinja
os poços a serem licitados. As demais bancadas querem que a divisão
leve em consideração os ganhos dos poços que já foram licitados.
Da Agência Brasil
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