O Dia Nacional da Consciência
Negra é celebrado na data em que o líder negro Zumbi, que comandou o Quilombo
de Palmares, foi morto: 20 de novembro de 1695. A data foi instituída por lei
de 2003, que também tornou obrigatório o ensino de história e cultura
afro-brasileira nas escolas.
Vinte de novembro é um dia cujas
lutas se rememoram como "consciência" de um grupo étnico que sofreu
sob o jugo da pretensa superioridade branca. Um feriado comemorativo da braveza
e da resistência dos afrodescendentes no Brasil. Por razões que se lhe ocorriam
menos na época em que o maior objetivo era libertar todos da opressão dos
portugueses, Zumbi virou mártir das lutas atuais de afirmação étnico-racial.
O mito do herói vive na História
do Brasil, tal e qual os de outros, mestiços, negros e brancos, que lutaram
contra o horror da escravidão. Mataram e morreram pela liberdade, um bem, como
disse o sábio José Bonifácio, “que não se deve perder senão com o sangue”.
Para o presidente da UCE, Dérique
Hohn “É um momento de reflexão sobre o comportamento social do país, inclusive
nas Universidades tendo em vista que esse ano foi aprovado o
decreto que regulamenta a Lei nº 12.711/2012, a Lei de Cotas, é preciso
partir do ponto de vista das relações raciais,” pontua.
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