Os candidatos à prefeitura de Criciúma apresentaram suas propostas para a cidade em evento realizado ontem pela União Catarinense dos Estudantes (UCE), em parceira com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unesc. Inicialmente, o combinado era para que fosse realizado um debate, mas o candidato do PSDB, Clésio Salvaro, não compareceu e a sistemática teve que ser alterada. Cada um dos postulantes ao cargo teve 15 minutos para expor suas propostas e depois responderam às perguntas dos estudantes que estavam na plateia. Os debates estão sendo realizados em todas as cidades pólo do estado, pela (UCE), em parceria com os DCEs. “O objetivo é mostrar para os estudantes as ideias que os candidatos têm para a cidade, principalmente para a classe estudantil, porque hoje nós ainda temos uma distância grande do poder público”, afirma o diretor do DCE da Unesc, Rodrigo Campos.
Rodrigo Maciel (PCB) foi o primeiro a falar e exaltou o socialismo como forma de política para o município. “É a hora de fazer a defesa do socialismo, porque o capitalismo está em crise. É necessário lutar pelo socialismo para construir uma nova sociedade e é necessário pesar em uma cidade voltada ao povo trabalhador”, declarou Maciel. Entre as propostas, Maciel enfatizou a destinação de 30% da receita dos impostos para investimentos em saúde pública.
Outra bandeira levantada foi a federalização da Unesc. “Federalizar a Unesc é um compromisso do PSOL e de todos os seus militantes”, disse Odelondes de Souza (PSOL). O candidato também defendeu o socialismo. “Queremos implantar um projeto socialista para a cidade e acabar com esse capitalismo que não dá universidade pública aos estudantes”, exclamou Souza.
Cintia dos Santos (PSTU) baseou seu discurso nas causas sindicais e citou a atual greve dos bancários e dos funcionários dos correios. Candidata também falou sobre as propostas na área da saúde. “Vamos dobrar o investimento em saúde e garantir um hospital 100% público”, declarou Cintia. “Na cultura, vamos fazer mais festivais e eventos gratuitos. Afinal, como podemos continuar indo ao cinema pagando R$ 22?”, indagou.
Romanna Remor (PMDB) foi a última a falar e elogiou a iniciativa do DCE em promover o encontro entre os postulantes ao cargo de prefeito de Criciúma. “Esse momento de encarar a crítica é bom e quem não está pronto para a crítica não está preparado para assumir o poder píblico”, declarou Romanna. A candidata do PMDB falou sobre sua carreira política e lembrou de algumas bandeiras que levantou durante o período em que foi vereadora de Criciúma. “Eu defendi veementemente a transparência pública, para que todos tivessem o acesso à informação e vou continuar defendendo”, afirmou Romanna. O mediador do evento foi o jornalista e colunista do jornal A Tribuna, Adelor Lessa.
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